Derrotar o governo e reverter a tragédia

A destruição da nação e das conquistas dos trabalhadores segue em passo ace­lerado.
Cortes e mais cortes devastam o ensino e a pesquisa no Brasil. Privatizações desman­telam as estatais – como a privatização da BR Distribuidora da Petrobrás. Empresas fe­cham, mais trabalhadores no desemprego, os salários caem e direitos são aniquilados.

No quadro desta tragédia tamanha Bolso­naro governa com o método de criar crise atrás de crise para coesionar seus fanáticos e seguir prestando o serviço para o qual foi contratado pelo imperialismo. Contrato avalizado pelas instituições, pelos partidos da burguesia e pela grande mídia. Agora, hipocritamente, setores destes avalistas posam de indignados com os despautérios do presidente que eles forjaram. Como a repulsiva declaração contra Fernando Santa Cruz, assassinado pela ditadura militar. O Estadão, que animou a perseguição ao PT em infinitos editoriais, passando por FHC e Dória, a Rede Globo que, com Moro, julgou e condenou Lula através do Jornal Nacional, até o Supremo Tribunal Federal que fez vistas grossas à ilegalidade, querem posar agora de democráticos?! Todos são cúmplices da campanha contra o PT que foi fermento para Bolsonaro.

Hipocritamente ruborizados seguem avalizando o governo, pois são unânimes na política de entregar a nação e destruir o que os trabalhadores conquistaram para protegerem-se da exploração do capital.

É por isso que passa incólume – no poder Judiciário e na grande mídia – a promis­cuidade da Lava Jato com o Departamento de Justiça dos EUA e, como recentemente revelado, com os bancos, para impedir que Lula disputasse as eleições.

E os ataques vão prosseguir. Com o fim do recesso parlamentar o Congresso vai retomar, em segundo turno, a votação da PEC 06. Tal como aprovada em primeiro turno ela é a destruição da Previdência Social.

É por isso que os trabalhadores e os estu­dantes também voltam à cena no próximo 13 de agosto, em defesa da educação e da aposentadoria. E por aí devem prosseguir, pois não há outro caminho.

O caminho é reunir as condições para impor, através da luta, uma derrota a todo governo. A Bolsonaro, Mourão, Moro, Maia, e todos seus comparsas que estão destruin­do o Brasil.
Faz parte da pavimentação deste caminho reforçar o PT como instrumento de luta da classe trabalhadora.

O processo do 7º Congresso do partido, aberto com as inscrições das chapas, deve ter no centro esta tarefa: dotar o PT de posições que o coloquem à altura de ser o instrumento desta luta.

O Diálogo e Ação Petista inscreveu sua chapa nacional. Agora começa a tarefa de reunir e discutir com os filiados, convidan­do-os a se somarem às propostas da chapa.

“Unidade para fortalecer o PT! Em defesa dos trabalhadores e da democracia! Lava Jato é fraude! Lula Livre já! Pelo fim do governo Bolsonaro.”

Este é o chamado que faz a contribuição do Diálogo e Ação Petista ao 7º Congres­so do PT. Os grupos de base do DAP e as chapas municipais e estaduais nas quais ele está presente têm a tarefa, nas próxi­mas cinco semanas, de fazer este chamado chegar ao maior número de petistas. Até o 8 de setembro (dia da votação), que o DAP propõe ser um dia de mobilização por Lula Livre.

Tarefa que integra ajudar, nos próximos dias, para que o 13 de agosto seja a aber­tura de um semestre que reforce a luta para derrotar o governo e reverter a tragédia.

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