O Espírito Santo vive uma profunda crise na segurança pública, isto é resultado das políticas públicas da chamada austeridade fiscal, que retira diretos dos trabalhadores e compromete a vida do povo brasileiro desde o golpe que levou ao governo central do Brasil o ilegítimo Presidente Michel Temer.
O congelamento dos gastos públicos por vinte anos (PEC55) e a Lei de Responsabilidade Fiscal são as justificativas apresentadas pelo Governador Paulo Hartung (PMDB) e seu Vice Cesar Colnago (PSDB), para não atenderem as justas reivindicações dos policiais militares em greve e dos demais servidores públicos estaduais. Eles recusam o atendimento em nome da chamada “austeridade” fiscal, que na prática significa continuar assegurando o pagamento dos juros das dividas dos estados e da União, a manutenção dos privilégios das isenções fiscais, em troca do arrocho salarial e da contínua precarização total dos serviços públicos: de saúde, da educação, da segurança pública, dos transportes.
E, esta perversa política denominada ”austeridade fiscal” que, em nome de um propalado equilíbrio de contas impede que seja atendida a reivindicação dos policiais de reajuste de seus salários congelados ha 4 anos; ela leva ao caos a sociedade capixaba, que paga com vidas humanas, com o cerceamento de sua liberdade e com a destruição de patrimônios pela insensibilidade de um governo autocrático e midiático. É o AUSTERICIDIO – Austeridade que gera o genocídio de pessoas mortas não só pela violência das ruas mais também pelos péssimos atendimentos na saúde pública.
É isso que está de fato acontecendo no Espirito Santo! E de quem é a responsabilidade, pelo caos que desintegra o Estado? Quem é o responsável por essa política que aprisiona toda a população em suas casas colocando em risco a vida do povo do ES? Quem impede o acesso aos serviços públicos, à segurança, deixando o Estado abandonado à própria sorte e a todo tipo de violência? O mais cruel ainda é com o trabalhador que vive nas periferias e não tem como se defender. De quem é o dever de encontrar uma solução imediata que atenda a reivindicação dos policiais militares?
A responsabilidade é exclusivamente do governo do PMDB/PSDB, aonde os maiores prejudicados são os trabalhadores e a população em geral que não podem e não devem aceitar esta punição em nosso Estado.
Devemos repudiar qualquer tentativa de se jogar a população contra as legítimas demandas dos policiais militares, dos policiais civis, das outras categorias de servidores públicos e de seus familiares que se encontram em justa luta por seus direitos como todos os segmentos dos serviços públicos que sofrem ataques cerrados dos governos golpistas, seja na esfera federal ou a dos Estados, como ocorre atualmente no Espirito Santo e no Rio de Janeiro.
Estamos solidários com a CUT-ES ao afirmar que “é imperioso ainda que toda a sociedade exija do governo Paulo Hartung a abertura de diálogo imediato com a Polícia Militar, bem como com todo o funcionalismo público estadual, que padece de baixos salários, perdas inflacionárias e benefícios negados”.
Diante deste quadro é inadmissível que O Partido dos Trabalhadores continue fazendo parte no Espírito Santo deste Governo que propagandeia “ajuste fiscal”, corta direitos e sucateia os serviços públicos.
Neste sentido a Comissão Executiva Municipal do PT de Vila Velha conclama a toda instância partidária do Partido no Espírito Santo para que debatam a grave situação que vive o nosso Estado, se manifestem de forma pública contra este austericídio e se posicionem pela imediata saída do PT do Governo Paulo Hartung, colocando-nos ao lado dos trabalhadores capixabas e suas famílias.
Nenhum Direito a menos! Contra a Austeridade Fiscal que destrói as Vidas!
Pelo Diálogo Público e Transparente com os Servidores Estaduais!
Pela Imediata Saída do PT do Governo PMDB/PSDB!
A favor da vida e em defesa dos direitos sociais!
VILA VELHA – 14 DE FEVEREIRO DE 2017
Comissão Executiva Municipal do PT – VILA VELHA