Ato de 1° de Maio reúne ocupações, sindicatos e partidos no Largo do Paissandu, em São Paulo

Marcado por Fora Bolsonaro e reivindicações da classe trabalhadora ato reuniu mais de 200 manifestantes, sem patrões e sem golpistas.

O Ato de Primeiro de Maio no Centro da capital paulistana teve início em frente à Prefeitura e foi marcado nos discursos das lideranças sindicais, políticas e de movimentos sociais pelo Fim do Governo Bolsonaro que se nega a combater o coronavírus, a fome e o desemprego da classe trabalhadora e do povo brasileiro e contra os governos Dória e Bruno Covas que abrem e fecham o setor de serviços sem as medidas necessárias.

Pirulitos do DAP (Diálogo e Ação Petista) com cartazes pedindo por Vacina para todos pelo SUS, Testagem em massa, Auxílio Emergencial de 600 reais, Despejo Zero, Contra a Privatização da Caixa e BB, Tabelamento de Preços dos Alimentos e Fim do Governo Bolsonaro eram as reivindicações que se misturavam à bandeiras e faixas dos sindicato de servidores municipais, saúde, judiciário e bancários (Sindsep, Sindsaude, Sintrajud e Bancários) e de partidos (PT, PSOL e PCO ) e de entidades estudantis ( UEE, UJS e JPT e movimentos populares (CMP, Associação de Ambulantes).

Terminado os discursos, foi pendurada uma faixa na amurada do viaduto ao lado da Prefeitura de São Paulo com dizeres: Bolsonaro Genocida. Podia-se ouvir muitos carros buzinarem em resposta às palavras de ordem dos manifestantes.

Em seguida, os manifestantes seguiram em passeata até o Largo do Paissandu onde se somaram ao Ato por Despejo Zero do Movimento de Moradia. Durante o percurso da Prefeitura até a Largo do Paissandu, ocoaram os gritos de Bolsonaro Genocida.

Em frente ao Edifício Hilton Paes, que desmoronou há exatamente 2 anos e com a presença de familiares que ainda estão desalojados, deu-se início à segunda parte do Ato.

Manuel del Rio da FLM e lideranças das ocupações do Centro tomaram a palavra para saudar o 1 de Maio de Luta e reafirmar o direito social de moradia e chamaram à luta retomar as políticas sociais desmontados por Bolsonaro, Dória e Bruno Covas

O companheiro Markus Sokol da Direção Nacional do PT encerrou o ato.

No início de sua fala, lembrou os 8 mártires de Chicago que, desde 1876, fizeram o dia 1º de Maio ser internacional. Saudou a conquista dos direitos políticos do companheiro Lula e, por fim, pediu a liberdade para o companheiro Ricardo Pilha, preso no DF por denunciar Bolsonaro Genocida.

Terminou dizendo” estamos voltando, difícil, mas desde o 1 º de Maio passado, estamos voltando “.

DAP Centro – SP Capital.

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