O Ministério das relações exteriores de Cuba denunciou e condenou de forma veemente, através de um comunicado público, no dia 5 de setembro, o que chamou de “uma rede de tráfico de pessoas que opera desde a Rússia para incorporar cidadãos cubanos radicados na própria Rússia e até alguns procedentes de Cuba, nas forças militares que participam de operações bélicas na Ucrânia”. Ainda de acordo com o comunicado, o “Ministério do Interior detectou e trabalha na neutralização e desarticulação” desta rede.
De acordo com informações veículadas em diversos órgãos da imprensa a Rússia opera uma política de recrutamento de estrangeiros mercenários, oferecendo em troca, além do salário, a promessa de cidadania russa.
“Cuba tem uma posição histórica clara e firme contra o mercenarismo” acrescenta o Ministério das Relações Exteriores cubano. O comunicado conclui com o governo Cubano tomando distância da guerra: “Cuba não é parte do conflito bélico na Ucrânia. Está atuando e atuará de maneira enérgica contra quem, desde o território nacional, participe de qualquer forma de tráfico de pessoas para fins de recrutamento ou mercenarismo para que os cidadãos cubanos utilizem armas contra qualquer país”.