Enquanto ao menos 21 pedidos de ajuda enviados pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami foram negados pelo governo Bolsonaro, esse mesmo governo enviava cartas à ONU e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos relatando “operações exitosas” para garantir saúde e alimentos indígenas e combate ao garimpo ilegal.
Nada mais longe da verdade. A situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional encontrada pela comitiva de Lula, que visitou o território em 21 de janeiro, é resultado da ação (e não da inação!) direta do conjunto do governo genocida de Bolsonaro, que carrega responsabilidade de um conjunto de ministros, do ex-presidente da FUNAI, do ex-vice-presidente Mourão, chefe do Conselho Nacional da Amazônia Legal, e das Forças Armadas que deveriam ter combatido o garimpo ilegal.