Marcha das Margaridas reuniu 100 mil mulheres em Brasília

A 6º edição da Marcha das Marga­ridas reuniu em Brasília no dia 14 de agosto mais de 100 mil mulheres do campo, da cida­de, quilombolas, indígenas, vindas de todos os cantos do país para a capital federal em resistência aos ataques do governo Bolsonaro e na luta por suas reivindicações.

Entre faixas e intervenções, líderes camponesas denunciaram a recente liberação do uso de mais agrotóxicos e o rebaixamento da classificação de agrotóxicos de maior periculosidade a serviço do agronegócio colocando em risco o meio ambiente, trabalhadores rurais e a população.

A luta pelo fim da violência contra a mulher é outra reinvindicação. “Acontece o feminicídio também no campo, e ele precisa ser visto”, disse a dirigente da Contag, Mazé.

Durante a marcha, em frente ao Congresso Nacional, foi reafirmada a luta contra a reforma da Previdência.

Pelos direitos e por Lula Livre
Mazé da Contag disse em sua in­tervenção: “Margarida morreu para que nós tivéssemos direitos. Esse governo quer a carteira de trabalho verde e amarela sem direitos. Para eles fazerem o que estão fazendo eles tiveram que prender o Lula. Nós vamos soltar ele para voltarmos a ter nossos direitos”.

Em carta à Mar­cha, Lula disse “é com as mulhe­res na rua, com o povo lutando por suas reivindica­ções que podere­mos dar fim a esse governo de hor­ror que trabalha dia e noite para destruir os direi­tos conquistados pelas mulheres e por toda a classe trabalhadora.”

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