Herança do ex-ministro bolsonarista, Abraham Weintraub, a portaria no 2.117 de 2019 autoriza, e já está em vigor, a oferta de disciplinas na modalidade Ensino a Distância (EAD) em até 40% do currículo de cursos de graduação presenciais no sistema de ensino superior.
Em vez de focar no ensino presencial para superar o atraso e a desigualdade gerada pelas aulas remotas, quer perpetuar o EAD para cortar gastos.
Na UnB, por exemplo, o Decanato de Ensino de Graduação apresentou a proposta de adoção da portaria. A comunidade local se posicionou contra tal medida, com razão.
É necessário organizar a luta pela revogação dessa portaria que ameaça a qualidade de ensino. A UNE está organizando uma coleta de assinaturas contra a medida entre os dias 27 a 31 de março. O ministro da educação, Camilo Santana, tem que garantir sua supressão.
Beatriz Amorim