Por 120 a 68, o Encontro de tática eleitoral do PT de Alagoas, realizado no dia 5 de maio, aprovou uma aliança para a reeleição do governador Renan Calheiros Filho (MDB).
O leitor se lembrará que uma tentativa da maioria do Diretório Estadual, já com esse objetivo de entrar no governo de Renan Filho, foi inviabilizada no ano passado, após a polemica de repercussão nacional, do aceno embutido ao golpista senador Renan Calheiros. Hoje, a retomada do acordo com os Calheiros, abre um perigoso precedente para o PT vir a apoiar candidatos em ruptura com as resoluções aprovadas no 6º Congresso.
A posição apresentada pela maioria do diretório, o CNB, foi contestada pelo Diálogo e Ação Petista e pelo Muda PT, por entendê-la como uma frente com oligarquias reacionárias, inclusive dois ministros de Temer, e que não exclui partidos como PSDB e DEM, que, em seu governo, aplica a mesma política de Temer de desmonte dos serviços públicos e ameaça de privatização a companhia de água e saneamento.
No Encontro, a presidenta da CUT- AL, Rilda Alves, contra a aliança, explicou os ataques aos servidores e aos serviços pelo governo Renan, “que não negocia e usa da truculência contra os servidores, como no caso da greve do Detran.”
Correspondente