O militante contra o racismo nos EUA, Mumia Abu-Jamal, condenado à morte e depois à prisão perpétua, por supostamente ter assassinado um policial, está preso desde 1981. Ele ligou para seu porta-voz e sua esposa, informando que a epidemia havia cruzado a porta da prisão de Mahanoy. Vinte guardas testaram positivo e o governo lançou uma operação de triagem para 2.400 prisioneiros. Embora a prisão esteja sem acesso de visitas há vários dias, as refeições são servidas nas celas pelos guardas e as condições sanitárias entre os presos (celas e chuveiros) são fatores contagiosos.
Esta situação preocupante levou os apoiadores nos EUA pela liberdade de Mumia a lançar uma campanha às autoridades para exigir, como outros estados americanos decidiram, a libertação imediata de todos os presos idosos e doentes porque a continuação da sua detenção os expõe à morte. Mumia, é um desses prisioneiros no grupo de risco.
A campanha pede envio da mensagem:
“Expressamos nossa preocupação com a epidemia da Covid-19, que se espalhou na prisão de Mahanoy. Apelamos à libertação imediata de Mumia Abu-Jamal e de todos os prisioneiros idosos e doentes, uma vez que a continuação da sua detenção os coloca em risco de morte. Exigimos um gesto humanitário, como já foi feito em vários estados do país, incluindo a Pensilvânia”.
Enviar para:
📧Tom Wolf, governador da Pensilvânia:
brunelle.michael@gmail.com
📧 John Wwtzel, secretário de Estado para assuntos prisionais:
jowetzel@state.pa.us
📧 Larry Krasner, procurador da Filadélfia:
justice@phila.gov