Bruno Covas opera desmonte da vigilância sanitária em plena pandemia. Trabalhadores resistem

O Sindicato dos trabalhadores municipais de São Paulo (SINDSEP) convocou nesta segunda feira (17) os trabalhadores da Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) a irem para a rua contra a remoção de mais de 250 trabalhadores do órgão para as coordenações regionais da cidade.

A medida foi tomada pelo Prefeito Covas (PSDB) e pelo Secretário Municipal de Saúde, Edson Aparecido, numa edição extra do Diário Oficial da Cidade de 14/08. Uma edição só com a portaria de remoção, pois no dia seguinte entraria em vigor o período eleitoral que proíbe a remoção de trabalhadores sem sua anuência. Uma medida truculenta e descabida pois foi feita sem qualquer diálogo com sindicato, trabalhadores e o próprio órgão, em plena pandemia.

A medida é uma ameaça concreta ao trabalho do órgão de vigilância em saúde da maior cidade do país, responsável, entre outras coisas por fiscalizar as condições sanitárias do comércio, da indústria de alimentos, cosméticos, resíduos líquidos e inclusive o uso de máscaras.

Os trabalhadores se concentraram em frente ao prédio de Covisa e saíram em passeata até a Secretaria de Saúde. Chegando lá obtiveram a informação que o Prefeito chegaria para a assinatura de um convênio com o BIRD. No entanto como é de sua índole, cancelou o compromisso e fugiu dos trabalhadores.

Em assembleia os trabalhadores aprovaram a luta pela revogação do decreto de reestruturação da Secretaria e revogação da Portaria de remoção e nova assembleia na próxima terça (18), na porta da Secretaria.

Após as decisões tomadas, seguiram em passeata até a prefeitura de São Paulo.

Na parte da tarde um comissão foi recebida e o secretário se comprometeu a receber uma nova comissão durante a assembleia.

 

 

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