Reunida em Cajamar (SP) em 28 de fevereiro, a Executiva nacional da CUT adotou resolução na qual reafirma que “eleição sem Lula é fraude” e seu compromisso em defesa do direito de Lula ser candidato. Conclama suas bases a levar esta luta até o fim, radicalizando a defesa da democracia e dos direitos, a resistência à reforma trabalhista, retomando a campanha de coleta de assinaturas pela sua anulação”.
Mas são poucos os boletins sindicais na base cutista que trazem a questão de Lula associada à luta em defesa dos direitos contra as medidas do governo golpista. Algo que deve ser corrigido para que os comitês em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato tenham ampla participação dos trabalhadores.
Já a retomada da campanha de coleta de assinaturas ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) lançado no 2° semestre de 2017 pela anulação da contrarreforma trabalhista e da lei da terceirização ilimitada já começa a ser aplicada em alguns estados (como decidiu, por exemplo, a CUT-RS).
Ela é fundamental para se opor à legitimação do desmanche da CLT que a MP 808 de Temer pretende – prorrogada por 60 dias em meados de fevereiro – através de sua tramitação e emendas no Congresso nacional.
É hora de mobilizar todas as bases
A contrarreforma trabalhista deve ser combatida em todos os locais de trabalho e categorias para que, através de acordos e convenções coletivas, seja possível barrar seus efeitos negativos (trabalho parcial, temporário ou intermitente, por exemplo).
Quanto ao financiamento sindical, a Executiva da CUT retoma a posição da central contrária ao imposto/contribuição sindical obrigatória e orienta a realização de assembleias para aprovação de contribuições como a taxa negocial.
É hora de mobilizar todas as bases sindicais na luta em defesa da democracia e dos direitos!
Julio Turra