Prefeitura de Florianópolis tenta criminalizar movimento grevista

Os trabalhadores da Prefeitura Municipal de Florianópolis, em greve desde o dia 31 de maio, estão sendo criminalizados por conta da luta em defesa do serviço público. O Sintrasem, sindicato da categoria, solicita a sindicatos, movimentos populares, confederações, centrais e demais entidades que enviem moções de apoio à greve da categoria.

As moções devem ser encaminhadas aos e-mails listados, com cópia para o Sintrasem. O modelo de moção abaixo pode ser utilizado.

MODELO DE MOÇÃO: SOLIDARIEDADE E APOIO À GREVE DOS TRABALHADORES DA PMF

Ao Senhor Prefeito Topázio Neto – topazio.neto@pmf.sc.gov.br ; gabinete.smcc@pmf.sc.gov.br

Ao Ministério Público de Santa Catarina – ouvidoria@mpsc.mp.br

A Senhor Promotor de Justiça Daniel Paladino – capital30pj@mpsc.mp.br

Ao Excelentíssimo Desembargador Sérgio Roberto Baasch Luz – wgabsrbl@tjsc.jus.br

C/C Sintrasem – sintrasem@sintrasem.org.br

(—- A ENTIDADE/PESSOA —-)_ vem expressar todo apoio à greve dos trabalhadores da Prefeitura Municipal de Florianópolis, que iniciou às 0 horas do dia 31 de maio 2023, e repúdio às práticas antissindicais cometidas contra o movimento paredista.

Os trabalhadores do serviço público de Florianópolis estão sendo severamente criminalizados por defender seus direitos. Em greve desde o dia 31/5, eles não estão sendo recebidos para negociação com o governo Topázio Neto, que, numa escalada autoritária dirigida ao sindicato da categoria, ameaça demitir, multar e prender.

A greve dos trabalhadores da Prefeitura de Florianópolis é por concurso público e contra a terceirização através de organizações sociais, um modelo de gestão que acumula denúncias de fraudes e precarização de salários e direitos dos trabalhadores e do atendimento a população por todo o país.

Ela também é por valorização dos trabalhadores e pelo pagamento de pisos e carreiras (magistério, enfermagem e quadro civil), que já estão em lei, mas são descumpridos pela PMF.

Por fim, a greve também faz a defesa da previdência e de condições de trabalho dignas.

Em respeito ao direito constitucional a greve e ao direito da população a um serviço público de qualidade, exigimos do governo Topázio Neto uma mesa de negociação imediatamente para que as pautas da categoria possam ser tratadas e que todas as ameaças e tentativas de punição sejam retiradas.

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