Em Minas Gerais, segundo colégio eleitoral do país, a cúpula do PT articula a candidatura a governador de Alexandre Kalil (PSD), prefeito de Belo Horizonte, ex-presidente do Atlético.
Daniel Sucupira, prefeito do PT de Teófilo Otoni, e Jesus Lima, ex-prefeito de Betim, são candidatos. Mas à imprensa, Lula disse que “Kalil precisa de mim e eu preciso do Kalil”.
Sucupira se lançou num ato de 400 petistas de todas as correntes, com deputados e diretórios. Ele se propõe a enfrentar as mineradoras (Vale) e as privatizações do governador bolsonarista Zema.
Kalil, desde seu primeiro mandato, diz que “não quer nada com o PT”, é uma ducha fria na militância. Ampliou as Organizações Sociais na educação e na saúde, entregou parques e mercados ao setor privado, aumentou a terceirização, além dos conflitos com os sindicatos. Em greve, professores municipais em ato pacífico na Prefeitura, cobravam a aplicação do Lei do Piso quando chegou Kalil, e o choque da Guarda Municipal os agrediu com bombas de gás, spray de pimenta e cassetete. Vários ficaram feridos, um com traumatismo craniano.
O líder da bancada federal, Reginaldo Lopes, viaja pelo estado promovendo a sua candidatura ao Senado – seria o “acordo” com Kalil.
Correspondente