Carta de O TRABALHO de 24 de setembro: Vote nos candidatos da constituinte!

A Palavra Ao Povo!

A esmagadora maioria dos 7,754 milhões de votos no Plebiscito Popular, com 97,05% de votos SIM pela Constituinte da Reforma Política expressa a luta pela soberania nacional e popular.

No mundo em que vivemos, a negação da soberania do povo palestino chega às raias da negação do seu direito a existir. Nesse mundo, quer se negar ao povo catalão o direito decidir sobre sua soberania frente ao estado franquista num plebiscito.

E é nesse mundo, nas condições do Brasil, que o voto dos 7,754 milhões ganha toda sua importância.

Eles puderam votar porque há um ano a campanha pelo Plebiscito engajou entidades sindicais, populares, e milhares de voluntários, entre eles os candidatos a deputado que não tiveram dúvidas sobre o lugar desta batalha.

Agora, no 1o turno das eleições, é muito importante ajudar esses candidatos, que lutarão para que não se desvie nem confisque esta vitória popular.

Eles, como os mais de 7,754 milhões, estão ligados ao grito das ruas de junho de 2013, especialmente a juventude: “Com esse Congresso não dá”. O que Marina tenta apropriar-se com o engodo da “nova política”.

A verdade é que mais de 7,754 milhões votaram para que se realize as aspirações sociais travadas como a reforma agrária, a reestatização e o fim da ditadura do superávit primário para destinar as verbas para os serviços públicos.

É preciso a reforma política porque as aspirações se chocam com as instituições apodrecidas, protegidas pelos seus subordinados: dos governos estaduais do PSDB e outros que tentaram “proibir” as urnas do Plebiscito, aos partidos, grupos e igrejas que fizeram corpo mole. Ou boicotaram as urnas ou tentam fechar a reforma em projetos no recinto do Congresso.

A única saída

Está certo Lula, quando disse no Ato dos intelectuais e artistas por Dilma dia 15, no Rio de Janeiro: “precisamos de um plebiscito para aprovar uma Constituinte exclusiva para que os deputados que façam a reforma política não possam ser candidatos nas próximas eleições. E vou dizer mais: deve ser transformado em crime inafiançável o financiamento privado. Se é pra radicalizar, temos que radicalizar para moralizar a política neste país” (para ver  o vídeo clique aqui ).

De fato, não será com projetos de lei ou plebiscito de reforma política no Congresso que avançaremos como explica o vice de Dilma, Michel Temer (PMDB): “quem formata as perguntas é o Congresso e com o resultado do plebiscito, quem vai dar a forma final é o Congresso” (jornal Valor, 22/09).

Por isso, a única saída para fazer a verdadeira reforma é convocar um Plebiscito, sim, mas por uma Constituinte Soberana e Exclusiva do sistema político.

Foi o que pediram 7,754 milhões. Agora, é preciso dar a palavra ao povo.
E o meio para isso é obrigar o próprio Congresso a votar um Decreto-Legislativo convocando um Plebiscito oficial da Constituinte para acabar com o financiamento empresarial, estabelecer a proporcionalidade eleitoral e o voto em lista e acabar com o senado oligárquico.

Dilma assuma a Constituinte!

E isso é possível se a presidente Dilma assumir a luta pela Constituinte; levá-la ao debate na TV e convocar a base parlamentar. Afinal, foi ela quem a propôs em 2013. E se Temer não quer, dá licença, é a única saída.

O povo saberá apoiar a presidente! Lula já falou. Falta Dilma, candidata a reeleição, que tem a responsabilidade de assumir esta bandeira do PT. Assumir a Constituinte é emparedar Aécio e desmascarar a contrarreforma de Marina com seu voto distrital, candidatos avulsos e eleição só de 5 em 5 anos.

• Junte-se a nós nesta luta!
• Vote Dilma e nos majoritários do PT!
• Vote nos candidatos a deputado pela Constituinte!

Comissão Executiva de O Trabalho, 24 de setembro de 2014.


Entrega dos resultados do Plebiscito

Uma audiência foi pedida a Dilma quando da entrega do resultado do plebiscito aos três poderes da República que ocorrerá entre 13 e 15 de outubro em Brasília quando se reúne a 5ª Plenária do Plebiscito Popular para discutir a continuidade.


Candidatos do Diálogo e Ação Petista

Os candidatos apoiados pelo Diálogo e Ação Petista não vacilaram em assumir a luta pela Constituinte desde o começo.

Nos próximos dias, reforcemos os seus grupos de apoio e suas campanhas e as suas reuniões de boca-de-urna.

Cada voto conquistado reforçará a força social que emerge do Plebiscito Popular.

Os inimigos já estão nervosos com novas as pesquisas; a Bolsa está caindo e o dólar subindo. A vitória é possível. É a tarefa da hora. É aqui que se disputa o futuro!


 

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