Porta a porta, nas feiras e locais de trabalho, dialogar e ganhar voto 13
No sábado e domingo, dias 20 e 21, atos, caminhadas e panfletagens tomaram as ruas do país chamando o voto 13, Haddad presidente, em defesa dos direitos e da democracia.
Segundo levantamento inicial da Secretaria de Organização do PT aconteceram atos em pelo menos 15 estados, em dezenas de cidades em todas as regiões do país e, também, em pelo menos 14 cidades do exterior, mobilizando dezenas de milhares. Desde atos e marchas de massa, até pequenos mutirões de panfletagens em feiras, comunidades e bairros demonstraram que é possível vencer: esse foi o sentimento de quem, com panfleto e bandeira em punho, foi aos bairros e ruas de todos os rincões do Brasil, dialogando “olho no olho” com os trabalhadores.
É o que vai continuar acontecendo essa semana, todos os dias, até o último minuto de campanha, rumo à vitória. É preciso, como pediu Lula, bater de porta em porta, conversar com vizinhos e familiares, no trabalho, na porta de fábricas e escolas, nas estações de trem e ônibus, explicando, com tranquilidade, que o adversário é o candidato dos patrões. Que está há 28 anos votando contra os trabalhadores e que representa a continuidade do governo Temer. Debatendo a partir da defesa dos direitos e da democracia, de questões concretas que afetam o povo, é possível virar muitos votos e desmascarar o farsante. E exemplos não faltam de que a virada é possível. Abaixo alguns dos relatos enviados por nossos correspondentes.
Ceará
Em Fortaleza, no sábado, Haddad discursou para cerca de 50 mil pessoas num ato na região central. Além de falar do escândalo do caixa 2 (notícias falsas contra o PT enviadas por Whatsapp), que coloca mais um elemmento de fraude na eleição, Haddad chamou Bolsonaro para os debates: “vem me enfrentar, soldadinho de araque!” disse. Caminhada com o candidato e panfletagens também aconteceram na cidade.
Pernambuco
Também no sábado foram cerca de 40 mil pessoas que marcharam pelas ruas de Recife por Haddad presidente. Faixas e pirulitos traziam dizeres como “Se liga: Bolsonaro é Temer!” e a faixa levada pelos companheiros Diálogo e Ação Petista chamava o voto 13 em defesa dos direitos e da democracia.
São Paulo
No sábado e domingo militantes do PT e da Central de Movimentos Populares (CMP), ligados ao movimento de moradia, fizeram campanha nas favelas Jacareípe e Vila Prudente em São Paulo e registraram a boa aceitação do material. Várias moradoras, das duas comunidades ressaltaram que “Bolsonaro é contra as domésticas, votou contra os direitos das domésticas” diziam. Outro morador exclamou “ele quer dar arma pra playboy atirar em pobre, como a polícia já faz aqui”, sendo aplaudido por outros moradores.
Também em São Paulo, no Parque Novo Mundo, integrantes da Ocupação Douglas Rodrigues e de Juventude Revolução do PT visitaram o bairro, de porta em porta, no domingo. Registraram que foi possível convencer indecisos e também virar votos, após conversarem sobre a tabelinha de direitos que está no material de campanha.
Rio Grande do Sul
Cerca de 40 militantes, entre petistas e sindicalistas da CUT percorreram o bairro Humaitá em Porto Alegre no sábado. Diversos moradores demonstraram preocupação com a defesa das armas defendida por Bolsonaro: “temos jovens em casa e sabemos onde isso vai dar” disse uma senhora. Os mais pobres sabem contra quem a violência vai se voltar.
Bahia
Em Salvador, no sábado: mais de 10 mil pessoas participaram da marcha pelas ruas da cidade por Haddad presidente. A Juventude Revolução do PT participou com a faixa em defesa dos direitos e da democracia. “O outro candidato representa mais ataques sobre a juventude, sobretudo os jovens negros. Ele representa o aprofundamento do genocídio que já acontece na periferia e o ataque à existência da juventude trabalhadora” disse um dos jovens que estava na marcha.