Bolsonaro quer vender Casa da Moeda. Trabalhadores resistem

A vontade de destruir o patrimônio público do país é tamanha que o governo Bolsonaro quer privatizar até a Casa da Moeda do Brasil (CMB), instalada no Rio de Janeiro desde 1694, ainda no período colonial!

Para os agentes diretos do imperialismo que ocupam o Palácio do Planalto, a moeda nacional não deve mais ser fabricada por uma empresa estatal. Sua proposta é que uma empresa privada, sem restrição de ser nacional ou estrangeira, é que deve produzir o dinheiro que usamos e também os passaportes.

Em resposta a isso, os trabalhadores da CMB, os moedeiros, fizeram uma greve de advertência de 24 horas em 3 de fevereiro, contra a privatização e também contra o corte de benefícios trabalhistas conquistados pela categoria e consagrados no Acordo Coletivo firmado em 2019, como plano de saúde e auxílio-transporte.

“Salvar a soberania nacional”
A paralisação atingiu a produção de moedas, cédulas, passaportes, medalhas de premiações especiais e selos postais. Para o Presidente do Sindicato dos Moedeiros, Aluízio Junior, a luta vem desde dezembro, quando se tomou conhecimento dos planos da empresa, e segue agora em período de negociações da data-base de 2020.

Ele diz: “A luta é pelo restabelecimento das cláusulas sociais e do nosso poder econômico, mas a luta maior é contra a privatização e nos juntamos aos petroleiros, bancários e outras categorias para formar uma grande resistência para salvar a soberania nacional e expulsar este governo que não tem amor pelo Brasil nem pelo povo brasileiro” (site da CUT).

Correspondente

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