No dia 11/02 os trabalhadores e trabalhadoras da educação do Estado de Minas Gerais começaram uma greve por tempo indeterminado.
A categoria reivindica propostas de pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, direito respaldado por lei. Os professores exigem ainda o cumprimento do repasse de 25% da receita corrente líquida do Estado para a Educação, que não foi executado no ano passado pelo governo de Romeu Zema (NOVO), a quitação do 13º salário de 2019 e outras reivindicações.
Zema estabeleceu um tratamento diferenciado ao funcionalismo quando apresentou projeto de lei que estabelecia reajuste de 41,74% apenas para a segurança e negligenciando as demais categorias do funcionalismo publico.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais – SindUTE/MG – apoiou uma emenda ao PL que previa recomposição salarial para as demais carreiras do estado.
Com a mobilização da categoria, apesar da tentativa de intimidação de setores bolsonaristas da polícia a Emenda foi aprovada em 19/02.
Como a postura do governo de intransigência em dialogar com a categoria não se altera é necessário a intensificação da mobilização e reforço da greve para forçar o governo a abrir um canal para efetiva negociação alem de exigir a sanção de Zema à Emenda 2/2020.
No interior de seu movimento de greve os professores decidiram em assembleia incluir em seu calendário de lutas o dia 18/03 chamado pela CUT e demais centrais sindicais como dia nacional de luta e mobilização em defesa dos serviços públicos, estatais, emprego e salários.
Gilberto Paulino