A barbárie capitalista em números

O coronavírus até o presente momento já infectou milhões de pessoas ao redor do mundo, com 2 milhões de casos confirmados e cerca de 140 mil mortes.

É a realidade do capitalismo brutalmente revelada pela crise sanitária. Não é um acidente. É um sistema decadente, voltado para o lucro, não para o bem-estar dos povos que, desde a crise de 2008, corta as verbas de saúde no mundo.

Os magnatas, seus líderes políticos e “gênios” economistas, falam de gastos públicos, mínimos, mas para fazer o ajuste no lombo dos trabalhadores depois, e o sistema voltar a funcionar.

Os dados do coronavírus, no entanto, não são os únicos que revelam a falência do sistema capitalista.

Apresentamos abaixo outros dados que desnudam a barbárie a que o capitalismo empurra a humanidade. São dados oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas (ONU) Unesno e Organização Internacional do Trabalho (OIT).

DOENÇAS
œ-œ 1,5 milhão de pessoas morre por tuberculose a cada ano.
-œ 435 mil mortes por malária, principalmente crianças. A cada dois minutos uma criança morre de malária.
œ- 140 mil morrem de Sarampo, uma doença para a qual existe vacina e tratamento.
– As 10 maiores empresas farmacêuticas movimentam 323bi de euros e foram repassados a seus acionistas 60 bi euros em 2019.

MORTALIDADE INFANTIL
œ- 9 milhões é o número de mortalidade infantil.

FOME
œ- 821 milhões de seres humanos passam fome, e a cada ano 10 milhões morrem de fome.
TRABALHO PRECÁRIO
œ- 200 milhões de desempregados no mundo.
œ- 2 bi de pessoas com trabalho informal ou precário, o que representa 60% da população mundial ativa.
œ- 270 milhões de acidentes de trabalho a cada ano, com três milhões de mortes.

GUERRAS
œCentenas de milhares de mortos nas guerras em curso:
•- Síria 380.000
•- Sudão 250.000
•- Yemen 100.000
•- Afeganistão 100.000
œ- 420 bi de euros é a cifra das grandes indústrias militares.

CONCENTRAÇÃO DE RENDA
œ- 2000 bilionários em escala mundial detêm dois terços da riqueza da humanidades.
œ- No Brasil, 1% (empresários, banqueiros, especuladores) concentra uma renda igual a de mais de 100 milhões de brasileiros.

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