Na eleição suplementar de 2017, devida à cassação do governador José Melo (PROS), o PT do Amazonas rompeu o jejum de candidatos próprios desde 2002, recebendo boa votação na chapa encabeçada pelos deputados José Ricardo e Sinésio Campos (2o lugar em Manaus).
Agora, em 2018, apesar de que Lula lidera disparado também no Estado, nenhuma liderança reconhecida se colocou.
Por isso, a chapa Unidade Pela Reconstrução do PT e o Comitê Lula Livre do bairro Petrópolis (Manaus), lançaram um manifesto pela candidatura própria. Ele já conta com a adesão de vários grupos e está discutindo com os filiados, chamando a atenção para a resolução do 6o Congresso que delimita o arco “anti-imperialista, antimonopolista, antilatifundiário e profundamente democrático”.
O manifesto afirma que “a candidatura própria do PT é a única posição que garante unidade da nossa base partidária”, frente a ânsia de alguns dirigentes por alianças sem critério, onde cabe qualquer um com o único objetivo de formar chapas proporcionais. Por fim, o manifesto destaca que esta é a melhor forma de ajudar à vitória da candidatura Lula, para revogar as medidas de Temer e convocar a Constituinte que restabeleça a democracia e atenda às demandas sociais.
O texto será levado ao Encontro estadual de tática eleitoral, dia 20 de junho, e já tem apoio de Gustavo Passaneli (Executiva PT-Parintins), Manoel Lázaro (ex-vereador Parintins), Alex Eduardo (JR-AM), Lourenzo Gondin (Núcleo Che Guevara PT Manaus), Walter Mattos (Sindsep-CUT), Waldemir José (ex-vereador Manaus) e Ruan Otavio (Secretario estadual da JPT).
Correspondente