Na manhã desta terça-feira (15) ocorreu um ato no “Dia Global Contra a Guerra na Ucrânia”, na Praça do Patriarca, no centro de São Paulo. Cerca de 40 pessoas participaram do ato, dirigentes sindicais da CUT Nacional e São Paulo, do Sindsep, Bancários e outros sindicatos estiveram presentes. Os companheiros do Dialogo e Ação Petista da capital paulistana também participaram com seus pirulitos “Não à Guerra” e uma faixa.
A convocatória para o ato afirmava “a campanha internacional #SindicatosPelaPaz teve início em 24 de fevereiro, data em que a Rússia iniciou ataques à Ucrânia. A iniciativa envolve grande parte das entidades ligadas à Confederação Sindical Internacional (CSI), a maior federação internacional de sindicatos.”
Sergio Nobre, presidente da CUT, foi o primeiro orador. Ele afirmou “ a classe trabalhadora é uma só no mundo inteiro, e na guerra quem sofre são os trabalhadores e os mais pobres”.
Markus Sokol, da Comissão Executiva do PT e membro do DAP tomou a palavra em seguida. Ele afirmou “No dia do conflito o inominável do Planalto piscou para o Putin, que é um autocrata, que invadiu sem motivos a não ser os do grupo dele. Invadiu um pais soberano, violou o princípio internacional da autodeterminação dos povos. Enquanto o general estrelado, o vice Mourão, acenava para Biden, no 1° dia, que ‘sanções não basta, é preciso usar a força’, como se vê, crise geral, no governo e no próprio bolsonarismo”
Depois, Sergio Antiqueira, presidente do Sindisep, tomou a palavra e disse “tanto o povo russo como o ucraniano sofrem com essa guerra, sofrem como peças no tabuleiro de luta por interesses econômicos.”
Outras lideranças sindicais tomaram a palavra e enfatizaram a importância de lutar contra essa guerra e suas consequências imediatas que já começam a se sentir no Brasil. Douglas Izzo, presidente da CUT-SP encerrou o ato puxando o grito de “Não à Guerra” e “Fora Bolsonaro”.