No dia 12 de novembro, durante a madrugada, o Movimento Sem Terra (MST) teve o seu Centro de Formação Paulo Freire, localizado no assentamento Normandia, em Caruaru – Pernambuco, atacado na calada da noite por um grupo de bolsonaristas. O local foi pichado com a suástica nazista e com a palavra ‘mito’ em alusão ao derrotado nas últimas eleições, Bolsonaro. A casa da coordenadora do movimento terminou sendo arrombada e parcialmente incendiada pelo grupo bolsonarista, um ato criminoso sem precedentes. O MST divulgou que a ação criminosa ocorreu na madrugada do sábado quando ocorria uma festa no Parque de Vaquejada de Milanny, vizinho ao assentamento.
Em nota, a direção estadual do movimento afirmou que “o Brasil e o povo brasileiro clamavam por atitudes e empenho para resgatar a democracia, os preceitos constitucionais do Estado democrático de direito e uma postura enérgica contra a fome, contra a violência, contra o ódio e contra todo o tipo de preconceito.
Os bolsonaristas foram derrotados nas eleições, mas uma minoria, movida pela intolerância, preconceito e ódio de classe, de raça e gênero, não aceitaram os resultados da democracia e estão querendo nos impor um terceiro turno. Felizmente desta vez, ninguém se feriu. Os danos materiais a gente resolve, mas fica mais uma vez a lição, de que não podemos ‘baixar a guarda’.
Temos que manter o alerta para proteger nossas estruturas e garantir a posse de Lula no primeiro de janeiro. Até lá, alerta máximo. Cuidar e proteger nossas estruturas e nossas lideranças, contra a ira do ódio e do preconceito e da intolerância, dos grupos fascistas”.
Nosso total apoio e solidariedade ao MST na luta contra o ódio e intolerância dos grupos bolsonaristas.
Joelson Souza