Nos dias 14 a 16 de setembro ocorreu o XI Congresso do Sintrasem Com a participação de mais de 300 delegados eleitos nos locais de trabalho, o congresso entra para a história da entidade, que nesse ano está completando 35 anos de fundação.
A mesa de abertura contou com a presença da presidente da CUT SC e com representações da Fetran e Confetam. Após a abertura uma mesa de conjuntura com o tema “A luta em defesa do serviço público, contra as terceirizações e pela retomada dos direitos da classe trabalhadora no cenário nacional e internacional”. Representando a “CUT Independente e de luta” nessa mesa, Julio Turra, ex dirigente da CUT Nacional, reforçou a importância da vitória de Lula e a necessidade da construção de uma Marcha a Brasília para continuarmos cobrando do governo as pautas da classe trabalhadora, organizando a classe de forma independente.
Já no segundo dia de congresso, houve uma mesa de organização sindical na qual participaram os representantes indicados pelas sete teses inscritas. Nessa mesa Marcelo Carlini, dirigente da CUT RS reforçou a necessidade de prosseguir a batalha para ratificar a convenção 87 da OIT e defendeu o fim da unicidade sindical.
Depois da mesa, delegados foram divididos em grupos nos quais debateram propostas de resolução para serem votadas na plenária final. Os grupos discutiram sobre conjuntura internacional, nacional, estadual e municipal, organização sindical, políticas de ataque de direitos que afetam diretamente os negros e as negras, as mulheres e a população LGBTQIAPN+, plano de lutas e moções.
Após três dias de intenso debate, a plenária final aprovou as resoluções e a maioria dos delegados votou por dar continuidade as pautas sindicais atuais do Sintrasem, reforçando a importância da entidade na luta em defesa da classe trabalhadora.
Uma das principais questões votadas no congresso foi a proposta de construir uma Marcha à Brasília para lutar pela revogação das reformas trabalhista e previdênciária, pelo fim das terceirizações e contra a PEC 32.
A proposta vem sendo debatida em diversos congressos estaduais da CUT e será objeto de discussão no congresso nacional da Central, que se aproxima (outubro).
A categoria sai desse congresso, ainda mais fortalecida. Agora o desafio é cada delegado e delegada levar as resoluções aprovadas aos seus locais de trabalho e debatê-las junto aos demais trabalhadores da Prefeitura e da Comcap (empresa de limpeza urbana), organizando a aplicação do plano de lutas aprovados no congresso.
Amanda Vingla