Em 18 de julho, respondendo ao chamado da Confederação dos sindicatos coreanos (KCTU), milhares de trabalhadores entraram em greve e protestaram em frente à Assembleia Nacional contra o projeto de lei que estabelece a flexibilidade da jornada de trabalho.
Essa manifestação foi noticiada por vários jornais coreanos em 19 de julho. Segundo o jornal Hankyorej:
“A Confederação Coreana de Sindicatos (KCTU) organizou uma manifestação diante da Assembleia nacional em 18 de julho para anunciar uma greve geral de protesto contra o que ela considera como uma abordagem pouco rigorosa da atual administração no campo das reformas trabalhistas e da defesa dos direitos dos trabalhadores. Uma das principais reclamações da KCTU é a extensão do número de horas de trabalho no sistema de horas de trabalho flexíveis (…).
A KCTU também protestou contra o recente aumento de 2,87% do salário mínimo, que ela considera muito pequeno e uma violação da promessa do presidente, Moon Jae-in, de elevar este salário a 10 mil wons por hora (US$ 8,52) até o final do seu mandato.”
O Korea Joongang Daily informa que, segundo a agência Yonhap, o ministro do Emprego e Trabalho observou que houve greve em cinquenta locais diferentes, principalmente nas empresas Hyundai Heavy Industries e Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering. O Korea Herald avalia em 50 mil manifestantes diante da Assembleia Nacional.