O senador Jean Paul Prates (PT-RN) denunciou o sucateamento da Petrobras como um atentado contra a soberania nacional. “Em qualquer lugar do mundo, uma empresa do porte da Petrobrás estaria sendo decisiva num momento de crise como estamos vivendo.”
Os sindicatos de petroleiros preveem a demissão de até quatro mil trabalhadores terceirizados. Segundo o Sindpetro-BA, o desmonte da estatal impacta diretamente a economia de 13 cidades produtoras de petróleo agravando a crise sanitária e econômica na Bahia e em todo o Nordeste.
“Nossa principal fonte de renda é o petróleo. O dinheiro dos royalties hoje vai para manutenção, coleta de lixo, asfaltamento, para o programa de transferência de renda que temos aqui no município. Com a redução das atividades da Petrobras, agora, na crise, podemos perder completamente a capacidade de investimentos”, relatou a prefeita de Cardeal da Silva (BA), Mariane Mercuri.
“Em meio à pandemia, o papel da Petrobras, como uma empresa pública e braço do Estado brasileiro, deveria ser o de contribuir para impulsionar a economia local, estadual e nacional, mantendo e gerando novos postos de trabalho. A Petrobras sozinha representa 10% do PIB brasileiro e o governo age de forma inversa, fazendo com que a empresa pise no freio, provoque demissões e contribua fortemente para a desaceleração da economia”, afirma o diretor de comunicação do Sindipetro-BA, Radiovaldo Costa
Correspondente