Assim como no ano passado, as centrais sindicais estão preparando mais um ato nacional virtual para este 1° de maio, que além de lideranças dos trabalhadores, deve novamente contar com a presença de inimigos históricos da classe operária, como FHC, responsável por dezenas de privatizações e Rodrigo Maia, um dos responsáveis pela aprovação das reforma da previdência e trabalhista.
Uma nota divulgada por alguns dirigentes da Executiva Nacional condena a presença desses inimigos de classe. Confira abaixo a nota na íntegra.
Nossa posição sobre o ato nacional do 1º de Maio das Centrais Sindicais
A Central Única dos Trabalhadores, consciente da trajetória de luta da classe trabalhadora internacional e das suas próprias raízes na construção do sindicalismo combativo no Brasil, deve construir atos do 1º de Maio para reivindicar direitos, reforçar a consciência de classe e a independência diante dos exploradores e dos seus representantes políticos e demonstrar a sua solidariedade de classe com os trabalhadores e as trabalhadoras de todo o mundo.
Cresce o desemprego, a fome, a miséria, as mortes pela COVID 19 e os ataques aos direitos da classe trabalhadora não cessam, pelo contrário se ampliam em meio à crise sanitária, política, econômica e social que se aprofunda no país.
Diante de quadro tão grave, mais do que nunca a CUT deve construir as suas ações do Primeiro de Maio como atos classistas e de luta buscando unidade com as centrais sindicais, os movimentos populares e as organizações das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Não podemos aceitar a presença de inimigos de classe, golpistas, representantes dos capitalistas exploradores, dos políticos que votam medidas de ataques aos nossos direitos, empregos e salários, no palanque da maior data de luta da classe trabalhadora mundial.
Não podemos aceitar o rebaixamento das nossas pautas no 1º de Maio: a luta da CUT é pelo auxílio emergencial de R$ 600,00, por vacinação e testes em massa para todos, pela defesa do SUS e dos serviços públicos, contra a reforma administrativa e as privatizações que o governo avança de forma violenta nos Correios, Petrobrás, Energia eEétrica, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e a EBC- Empresa Brasileira de Comunicações.
A luta da CUT é pelo Fora Bolsonaro, nenhum dia a mais para esse governo genocida, condição essencial para que o país reencontre o caminho da preservação da vida, da democracia e dos direitos da classe trabalhadora.
Somos fortes, somos CUT!
Viva o Primeiro de Maio da Classe Trabalhadora!
Fora Bolsonaro!
Em 21 de abril de 2021 Assinam os membros da Executiva Nacional da CUT:
Angela Maria de Melo
Claudio Augustin
Daniel Gaio
Ismael José César
Ivonete Alves
Jandyra Uehara Alves
Janeslei Albuquerque
João Batista Gomes
Maria de Fátima Veloso Cunha
Marize Souza Carvalho
Milton dos Santos Rezende
Rosana Sousa Fernandes