O PT marcou o ato nacional de lançamento da pré-candidatura de Lula à Presidência da República para o dia 9 de junho em Belo Horizonte. Num “esquenta”, no próximo dia 27, os Diretórios Municipais em todo o país estão chamados a realizarem atos e panfletagens para afirmar que é Lula o candidato.
É disso que o povo trabalhador precisa e é isso que deve ser feito. Afirmar, em alto e bom som, que estamos dispostos a ir até o fim com a candidatura de Lula. O que, mais que uma escolha, é uma imposição diante da grave situação que atravessa o país.
O governo Temer, em mais um golpe, acaba de oficializar o fim do programa Farmácia Popular.
Dados recentes mostram que nos últimos dois anos a mortalidade infantil que há 13 anos vinha caindo volta a subir, como consequência dos cortes em programas voltados ao atendimento pré-natal e alimentação escolar. As tarifas de luz, o preço do gás, gasolina e diesel explodem.
Enquanto segue uma deterioração das condições materiais de vida, há uma decomposição das instituições, a burguesia segue incapaz de apresentar um candidato competitivo e abre brecha à violência direta contra as mobilizações e organizações populares e para avançar em direção a uma ditadura jurídico-militar capaz de garantir a retirada dos direitos dos trabalhadores, para rebaixar o custo do trabalho, e a ofensiva contra a soberania nacional para a rapinagem de nossas riquezas.
Lançar Lula candidato e começar a campanha é o que pede a grave situação que conturba o país.
Lançar a candidatura Lula e começar a campanha é o que permitirá apresentar uma saída ao esforço que fazem os trabalhadores que resistem e lutam para defender seus direitos e a nação.
Metalúrgicos e professores fazem greves contra a perda de direitos, consequência da contrarreforma trabalhista. Petroleiros e eletricitários preparam greve contra a privatização da Petrobrás e Eletrobrás. Servidores municipais em várias cidades do país se mobilizam, estudantes de Universidades Federais vão à greve contra os cortes orçamentários impostos pela Emenda Constitucional 95.
Há todo um esforço de luta que pede a saída política que se confirma nas pesquisas eleitorais.
A proliferação dos Comitês Lula Livre nos bairros, categorias e escolas é a força que se organiza para ter Lula Presidente.
Este é o caminho para que o PT faça frente à operação comandada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, através do juiz Sérgio Moro e do Supremo Tribunal Federal que há 48 dias mantém Lula preso político, para impedir sua candidatura. O mesmo judiciário que em uma semana decretou a prisão de duas lideranças do PT, os companheiros José Dirceu e Delúbio Soares e que não dá trégua na sanha de destruir nosso partido.
A resistência dos trabalhadores e jovens sentirá mais confiança para prosseguir e avançar podendo apoiar-se em Lula, o candidato do PT. Lançada a pré-candidatura é começar a organizar o povo, façam os Tribunais o que fizerem, para garantir a vitória.
É o futuro da nação que está em jogo. Vamos organizar o ato nacional em Belo Horizonte e enterrar as tratativas de corredores e bastidores pelo tal plano b, uma outra alternativa do PT, e principalmente do povo brasileiro, que não seja Lula Presidente para, com uma Constituinte Soberana, reorganizar o país em benefício de seu povo trabalhador.