Entre 28 e 30 de setembro, o 9º Conad (conselho de ADs) extraordinário do Andes-Sindicato Nacional marcou as eleições para a sua direção entre 3 a 6 de novembro, de forma telepresencial (o filiado entra numa sala virtual, se identifica com documentos e obtém um link para votar).
O Conad começou com a recusa da direção atual do Andes-SN de remanejar os horários para permitir a participação dos docentes presentes na reunião virtual nos atos de 30 de setembro contra a reforma administrativa. Virar as costas às lutas concretas já se tornou um vício dessa direção.
No debate, a direção atual (que apoia a Chapa 1), alegando ser contra o trabalho remoto, recusou proposta do Renova Andes (Chapa 2) de se exigir o respeito aos direitos dos docentes no contexto do ensino remoto, que vigora na quase totalidade das universidades públicas neste momento.
Numa situação em que o corte de 1,57 bilhão no orçamento do Ministério da Educação ameaça levar à paralisação das atividades de 29 institutos federais, este assunto foi ignorado pela direção que estava mais preocupada em montar a votação “telepresencial”, que vai dificultar a participação da massa da categoria no pleito (precisa de câmera e app de teleconferência).
O balanço do Conad feito pelo Renova Andes, que aumentou seu número de delegados em relação ao Conad anterior, pode ser lido no site renovaandes.org.
Chapa do Renova é relançada
Em 7 de outubro, o relançamento da chapa 2 num ato virtual reuniu apoios amplos e importantes, como o do MST, da CUT, setores da UNE, Sinasefe, CNTE, associações científicas e educacionais. Agora é intensificar o diálogo com os docentes sobre a necessidade de retomar o caráter sindical do Andes-SN como ferramenta de luta de toda a categoria, e não um clube fechado de discussões entre “iluminados”.
Todo apoio à Chapa 2 nas eleições de 3, 4 e 5 de novembro!
Eudes Baima