Erika Suruagy: “enfrentar as ameaças golpistas”

Vice presidente licenciada da Associação de Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (ADUFERPE), Erika Suruagy, é pré-candidata a deputada estadual pelo PT em Pernambuco.

Em 2021, Bolsonaro determinou que o Ministro da Justiça abrisse um inquérito contra ela, para condená-la por uma campanha de outdoors da ADUFERPE que responsabilizava o presidente pelas mortes na pandemia.

Uma campanha nacional envolvendo dezenas de entidades sindicais, estudantis e democráticas ajudou a fazer pressão para que o inquérito fosse arquivado. Apesar da perseguição, Erika não desanimou, ao contrário, ela está convicta da necessidade de derrotar o genocida e os generais, que agora ameaçam o direito de voto dos brasileiros. “Precisamos enfrentar as ameaças golpistas de Bolsonaro. É preciso que se respeite o voto popular”, afirma a professora.

Educação, sua principal bandeira
“Precisamos revogar a Emenda do teto dos gastos, recompor os orçamentos para as universidades públicas, revogar a reforma do ensino médio e ampliar a assistência estudantil” explica a candidata, que defende, para isso, uma Constituinte com Lula.

“Todas as bandeiras que levantamos na pré-campanha se chocam com a estrutura das atuais instituições que só defendem os interesses dos empresários, do agronegócio, do poder econômico. É preciso fazer as reformas estruturais, a reforma agrária, política e do judiciário, e pôr fim a tutela militar. Só a Constituinte será capaz de reconstruir e transformar o país”.

Para isso ela já está em plena atividade de pré-campanha: “já realizamos visitas e reuniões nas comunidades, participamos de debates, atos e panfletagens com o Diálogo e Ação Petista”

Erika questiona, com o DAP, a posição da direção do PT, que abriu mão da candidatura própria para apoiar o PSB “que governa o estado há 16 anos e a prefeitura do Recife há 10 anos com uma política de precarização e privatização dos serviços públicos, ataque aos direitos dos servidores públicos e colocar o estado no mapa de maior desigualdade social do país”.

Ela também se delimita do giro à direita de Marília Arraes: “Por outro lado, Marília saiu do PT, foi para o Solidariedade e segue ampliando aliança com a direita do estado”.

Erika explica que sua campanha estará a serviço da luta pela continuidade do PT. Conclui, por isso, que “a nossa posição que é a do DAP, no primeiro turno, será nem Danilo Cabral (PSB) e nem Marília Arraes (Solidariedade) será voto 13! Afinal, o PT continua…”

Artigos relacionados

Últimas

Mais lidas