Apesar das abundantes evidências de que o assassinato do dirigente sindical e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, teve motivação política, a delegada encarregada do caso, conhecida por sua aberta hostilidade ao PT, concluiu no apressado inquérito que não teria havido motivação política para o crime. Na investigação, deixaram de ser tomadas providências elementares, como a apreensão do celular do criminoso e a requisição de câmeras de vídeo. Os advogados da família de Marcelo não tiveram acesso aos autos.
A ação prossegue, tendo o Ministério Público do Paraná reconhecido a motivação política do crime. O assassino vai responder por homicídio duplamente qualificado.
O advogado Daniel Godoy Jr., que move a ação, diz que é impossível omitir a responsabilidade política de Bolsonaro pelo homicídio. O incentivo à violência política por parte do presidente, em vários episódios, já está sendo investigado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos