Na UFG, residentes vão pra cima e reitoria recua

Após uma assembleia presencial de moradores da CEU 5 (uma das casas estudantis da universidade) os estudantes fizeram uma carta de reivindicações à reitoria com a principal demanda de revogação das portarias que cortaram diversas bolsas e auxílios, além da exigência de testagem regular para COVID nas casas e melhoria no serviço de internet para acesso às aulas remotas.

Para defender esses direitos, os estudantes precisaram fazer um ato presencial para entregar a pauta de reivindicações seguindo os protocolos sanitários com distanciamento e proteção. Além da faixa exigindo a revogação do corte de bolsas e testagem regular, foram levantados cartazes dizendo “tire a mão das nossas bolsas” e “menos cortes, mais educação”. A mobilização gerou resultados, ainda no dia do ato a Pró-Reitoria de assistência estudantil ampliou os critérios de admissão para uma das bolsas, destinada à permanência de estudantes de baixa renda. Na semana seguinte fechou parceria com um laboratório da própria UFG para realização da testagem dos residentes.

Reversão do corte e por testagem regular
A residente Verônica Ferreira, militante da JR do PT de Goiânia, disse que “foi com luta que tivemos essa primeira conquista, quanto mais amplo for o movimento das bolsas mais chance teremos de reverter essas portarias”. A diretoria do Diretório Central dos Estudantes da UFG até aqui se limitou a reuniões e atos virtuais quando deveria ser ativa na articulação e mobilização. Os residentes cobraram da entidade, mas não esperaram para agir.

Esta luta, como outras que se desenvolvem nas bases do Movimento Estudantil em outros estados, é uma chama para a mobilização contra os cortes do ensino superior. Está na ordem do dia a defesa da universidade pública e da assistência estudantil contra os ataques do genocida Bolsonaro.

Correspondente

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