Onze de setembro, 100 mil em São Paulo

Fora Temer! Nenhum Direito a Menos! Diretas Já!

Na Avenida Paulista, no segundo domingo pós impeachment, convocados pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, reuniram-se 100 mil pessoas, segundo os organizadores, no Ato Fora Temer, Direitas Já! Nenhum Direito a Menos! A manifestação terminou após passeata que seguiu até o Parque do Ibirapuera.

Com faixas, cartazes e diferentes intervenções, os participantes gritavam palavras de ordem em defesa da democracia e contra o retrocesso nos direitos sociais e trabalhistas, nesta semana em que o governo ilegítimo anunciou uma proposta de aumento da jornada de trabalho para 12 horas diárias.

Presidente da CUT/SP, Douglas Izzo perguntou aos participantes se eles concordavam com a realização de uma greve geral que está sendo construída entre as centrais sindicais contra a retirada de direitos. Nesse momento, houve intensa manifestação de apoio à proposta.

No próximo dia 22, irá ocorrer o Dia Nacional de Paralisação, quando diversas categorias pelo Brasil prometem parar em protesto às ameaças do governo em mexer nas leis trabalhistas e várias conquistas que estão sendo colocadas em questão pelo governo golpista.

Entre os presentes, o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição Fernando. Haddad iniciou sua fala dizendo o já tradicional: “primeiramente …”  . E o ato gritou “Fora Temer”. E disse Haddad: e “segundamente...” “Fora Cunha”, disse o povo.. Presentes também ao ato Luíza Erundina, candidata a Prefeita pelo Psol, vários deputados e os senadores Lindenberg Farias do PT e Vanessa Grazziotin do PCdoB.

Prisões

O governo de Geraldo Alckmin (PSDB) destacou um grande efetivo de policiais militares (PM) para acompanhar o ato. E, antes de iniciar o percurso da passeata que foi até o Ibirapuera, a PM prendeu três pessoas. Os policiais também provocam tumulto próximo ao carro de som. Quando os manifestantes tiveram que acalmar os nervosos e agitados policiais.

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