Mais de 1500 trabalhadores e jovens estiveram presentes no ato dos 39 Anos do PT, dia 9, na Quadra do Bancários, em SP. Foi uma festa popular, sem “efeitos especiais”, com barraquinhas de Diretórios da Capital onde os militantes confraternizavam. Seguiu-se um ato com lideranças nacionais do PT e representantes de organizações sindicais e populares – CUT, MST, PCdoB e outros – com um espírito de luta pela libertação de Lula, em primeiro lugar, e contra as medidas do governo Bolsonaro. O repúdio à intervenção imperialista na Venezuela também foi lembrado.
A presidente Gleisi na sua fala destacou as condições da fundação do partido há 39 anos, os obstáculos enfrentados até a atual perseguição sofrida, que fazem do PT um fenômeno na história do país, concluindo sobre Lula “como ele mesmo diz agora, nós temos que ser sua cabeça, suas pernas, e seus braços. Por isso estamos aqui, Lula, para ser você”.
Numa roda, um jornalista perguntou se era a primeira vez que Lula não comparecia a essa festa. De fato, vários oradores lembraram a sua presença no ano anterior. Mas a melhor lembrança é que no passado o PT nem fazia atividades nesta época do ano, de difícil mobilização – às vezes comemorava a data num ato mais institucional em Brasília.
Mas desta vez, como em 2018 e 2017, o PT encontrou energia para fazer atos e debates comemorativos em dezenas de cidades em muitos Estados do país, reagindo à perseguição, numa prova de enraizamento e vitalidade, apesar de todas as dificuldades.
Longa vida ao PT!