Com as atuais regras, está cada vez mais fácil membros de quadrilhas e organizações criminosas comprarem armas. Investigação da Polícia Federal mostra que um membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) com mais de 16 processos na Justiça – incluindo homicídio qualificado e tráfico de drogas – obteve o certificado de registro de CAC (caçador, atirador e colecionador) e conseguiu comprar legalmente duas carabinas, um fuzil, duas pistolas, uma espingarda e um revólver. O valor total do arsenal comprado pelo criminoso está avaliado em mais de R$ 60 mil.
O armamento foi apreendido pela PF em Uberlândia no dia 14 de julho durante ação que faz parte da Operação Ludíbrio, que investiga tráfico de armas e cigarros. Para obter o documento que dá acesso à compra de armamentos, foi apresentada somente a certidão negativa de antecedentes criminais na 2ª instância, emitida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O Exército, que concede o certificado, não exigiu certidão negativa da Justiça de primeira instância, onde constam os 16 processos do criminoso!