Dezenas de moradores da região foram as ruas no sábado, 04 de julho, para mostrar sua indignação e exigir a abertura do Hospital Municipal da Brasilândia. Para estes trabalhadores não é possível que com todos os problemas de saúde e as mortes na Brasilândia, o governo de Bruno Covas não coloque o hospital para funcionar com 100% da sua capacidade.
Já “inauguraram” o hospital 2 vezes e não abrem os mais de 300 leitos planejados na sua construção. Na pauta dos movimentos sociais, das lideranças do bairro e da população que participou da caminhada finalizada com um ato em frente ao hospital, além da abertura imediata com gestão direta, SUS e sem Organizações Sociais, está o pedido de um plano de emergência para combate à disseminação da covid19, isolamento garantido pelo estado, atendimento social e psicológico às famílias com a doença, testes em massa para detectar a presença do vírus na população, distribuição de cestas básicas, máscaras, entre outras reivindicações dirigidas aos governos.
Nas falas do ato e nas faixas a denúncia do abandono das periferias e a necessidade de ir às ruas exigir mais serviços públicos, construção de Unidades Básicas de Saúde, contratação de médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e funcionários de apoio, para garantir a vida e a saúde do povo da região.