Sindicato revela aumento no número de abertura de covas em SP

Uma denuncia do sindicato dos servidores públicos de São Paulo (SINDSEP) que representa os trabalhadores do serviço funerário da capital paulista, demonstrou que há um enorme acréscimo de abertura de covas na cidade.

De acordo com João Batista Gomes, dirigente do sindicato “a prefeitura tinha apenas 4 retroescavadeiras para todos os cemitérios da cidade, mas no dia 18 de abril só o cemitério da Vila Formosa, que é o maior de SP, amanheceu com 13 retroescavadeiras”.

Num único dia costuma-se abrir 50 covas, mas no Vila Formosa no dia 18 foram abertas 300 covas.

Para Manoel Norberto, outro dirigente sindical da categoria “É uma situação muito preocupante para todos nós e ainda mais porque a periferia tem registrado ainda mais mortes e a tendência é que isso superlote ainda mais os cemitérios”.

O Sindicato tem exigido equipamentos de segurança para todos os trabalhadores e convocação dos aprovados em concurso, além de cancelamento total da previsão de privatização, já adiada. E tem alertado como as medidas de isolamento e as medidas econômicas para viabilizar este isolamento são fundamentais.

A prefeitura de SP afirma que a abertura de tantas covas é uma prevenção para que não se repitam casos como do Equador ou da Italia, onde sistemas funerários entraram em colapso.

Na população fica uma preocupação geral de que possa haver subnotificação dos casos que estão sendo notificados até aqui. Tudo indica que a situação é mais séria do que os governos estão divulgando.

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