No fechamento desta edição, ocorria a primeira reunião da Direção Nacional da CUT desde o seu 13º Congresso, de outubro de 2019. Até então, apenas a Executiva nacional de 50 membros vinha se reunindo virtualmente.
Uma carta de João Batista Gomes, Marize Carvalho, Juliana Salles, Renê Munaro, Cleusa Cassiano e Cida Pinto, membros da instância, foi dirigida à reunião propondo um plano de lutas para o 2º semestre (trechos abaixo).
“Destaque-se a greve de 21 dias na Renault (PR), que barrou a demissão de 747 metalúrgicos, mostrando o caminho a ser seguido. Agora é a Volks que quer cortar 35% de seu efetivo no Brasil, dizendo que é por causa da pandemia. A CNM e a CUT devem organizar a luta por nenhuma demissão.
A greve nacional dos Correios pede um dia nacional de luta presencial puxado pela Fentect e pela CUT. Essa greve prenuncia os choques que virão com os petroleiros, eletricitários e outros setores ameaçados de privatização.
A defesa e ampliação dos serviços públicos contra a ‘reforma administrativa’ é outro eixo para o período.
Retomar a mobilização presencial não é contraditório com a correta posição da CNTE-CUT contra a volta às aulas neste momento, levantando exigências de testes para alunos e profissionais, condições sanitárias nas escolas e uma redução da curva do contágio como condição. ”