Neste 17 de maio, logo no começo da manhã, os empregados e empregadas da EBSERH realizaram um ato presencial no Hospital Universitário Walter Cantídio (HCWC), da Universidade Federal do Ceará.
O ato faz parte da mobilização nacional convocada pela CONDSEF e foi puxada pelo SINTSEF-CE. Há um ano os empregados da EBSERH tentam negociar o Acordo Coletivo 2020/2021, mas a direção da empresa se recusa a abrir o diálogo. Em troca avança na retirada de direitos. No HCWC, a redução salarial chega a 27%, por meio da retirada da gratificação por insalubridade. A medida é mais absurda porque se dá em plena pandemia, com os trabalhadores e trabalhadoras da linha de frente atuando sob risco intenso.
Roberto Luque, coordenador do SINTSEF-CE, informa que “na última 5a feira, 13 de maio, a greve da categoria já convocada foi na prática proibida pela Justiça que estipulou que 80% dos trabalhadores administrativos e 100% dos que atuam na Enfermagem precisam seguir trabalhando, sob ameaça da cobrança de R$ 100 mil ao dia dos sindicatos”.
Mesmo assim, empregados e empregadas da EBSERH reencontram o caminho das ruas para defender suas reivindicações.