Militantes e candidatos do PT estão sofrendo agressões em várias cidades do pais. Em vários casos, elas são praticadas por agentes públicos.
Em Campos (RJ), um policial arrombou com um chute a sala de um centro acadêmico na Universidade Federal Fluminense, abriu o armário dos estudantes e confiscou adesivos. Não contente, deu voz de prisão a um professor que protestou contra o abuso. O policial “proibiu” (como se tivesse poder para isso) o uso de adesivos e disse que “o mandado sou eu”. O senador Lindbergh Farias e a deputada Benedita da Silva protestaram publicamente.
Em Curitiba, no dia 7 de setembro, a candidata Edna Dantas e apoiadores foram agredidos pela polícia quando realizavam manifestação pela libertação de Lula. No dia 9 à noite, também em Curitiba, o candidato Renato Freitas fazia uma panfletagem quando foi agredido barbaramente pela guarda municipal, que o atingiu com duas balas de borracha.
A capital paranaense também foi palco do arremesso de um artefato explosivo contra o candidato a governador do PT, Doutor Rosinha. O diretório estadual do partido entrou com representação junto ao Tribunal Regional Eleitoral para apurar a responsabilidade nos três episódios.
Esses ataques mostram a inconformidade que o crescimento da campanha do PT provoca, inclusive junto às autoridades.
Roberto Salomão