Concorrendo à eleição do sindicato nacional dos docentes universitários, ANDES-SN, a chapa 2 Renova Andes (oposição) inicia o semestre letivo debatendo com docentes pelo país afora numa das mais difíceis conjunturas vividas pelas universidades do país.
Em meio aos ataques golpistas – que vão desde cortes de verbas sem precedentes à intimidação judicial a docentes e pesquisadores -, reuniões de apresentação da chapa nos campi universitários tem permitido ouvir demandas e preocupações de docentes, que dão seu apoio à chapa 2.
A atual diretoria tem marcado sua gestão pelo sectarismo. Isso não apenas a fez apoiar a campanha, junto com o Conlutas, do “Fora Dilma, fora todos” e rejeitar a existência de golpe, como provocou o afastamento da base, enfraquecendo a entidade.
Nas reuniões de apoiadores da Renova Andes, discute-se justamente como reorientar o sindicato nacional para organizar a luta das demandas específicas, como salário, plano de carreiras etc. Discute-se também a necessidade de se retomar a unidade. Tanto na própria base (para que o sindicato represente todos os docentes, não apenas os “revolucionários”, como imagina a atual direção), quanto a unidade com os trabalhadores e movimentos sociais do país, hoje em luta contra o golpe e pela democracia – o que inclui o direito de Lula ser candidato.
APOIOS
Roberto Romano (Unicamp), Gaudêncio Frigotto (UERJ), Dermeval Saviani (Unicamp), José S. Gabrielli (UFBA; ex-Petrobras); Nabil Bondouki (FAU-USP), Arthur Chioro (Medicina Unifesp) e Márcio Pochmann (Economia Unicamp) são alguns exemplos de apoios ilustres que a chapa vem recebendo nas últimas semanas. São docentes que, referências tanto em suas áreas de pesquisa acadêmica quanto em seus posicionamentos políticos em defesa da democracia e dos trabalhadores, decidiram se juntar aos esforços de outras centenas de colegas no Brasil afora para reorientar o sindicato e, em unidade, defender a universidade pública contra o golpe.