A UMM-SP União dos Movimentos de Moradia no Estado de São Paulo e o MST-Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, realizaram ato das Favelas, Ocupações, Assentamentos e Cortiços neste dia 10 de Setembro em frente a prefeitura municipal de Ribeirão Preto, exigindo da municipalidade medidas concretas para enfrentamento da Covid-19 no campo e na cidade.
Na pauta de reivindicações constaram: a) Programa de alimentação para populações vulneráveis , cesta básica e produtos dos assentamentos da reforma agrária; b) Programa para atendimento à situações de moradores de favelas em condições de quarentena; c) Arrecadação (desapropriação) de prédios sem função social para destinação à moradia; d) Regularização e urbanização de favelas; e) Melhorias habitacionais com infraestrutura mínima de água potável; f) Regularização fundiária de interesse social para favelas e ocupações.
Na atividade, além dos militantes da UMM-SP e MST, compareceram representações da CUT, Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP, Sindicato dos Jornalistas, Conselho Tutelar, direção de partidos políticos (PT, PCB) e lideranças de várias comunidades que vem sofrendo processos de remoções. Vale destacar que nos últimos 4 meses em plena epidemia do coronavírus, seis comunidades sofreram ações de remoções truculentas, o que motivou o impulsionamento da campanha DESPEJO ZERO no estado de São Paulo e Brasil.