Estudantes com Haddad em Dia Nacional de Mobilização

Entidades convocam dia nacional de mobilização em 26 de outubro nas escolas e universidades

Dia 26 de outubro foi convocado pelas entidades estudantis (UNE, UBES e ANPG) para sacudir escolas, faculdades e universidades brasileiras com um dia nacional de mobilização. Nada mais importante neste momento que se aproxima o 2o turno.

Defender o ensino público
Cada vez mais estudantes aparecem para se engajar na campanha de Fernando Haddad à presidência.É a esperança que parte significante da juventude joga para resolver suas reivindicações como a reestruturação real do ensino médio que o governo petista fará através da federalização, aliada com a revogação da Emenda Constitucional (EC) 95 para poder retomar o investimento e a expansão de vagas no ensino superior público.

Na Universidade Federal de Santa Catarina cerca de 500 estudantes se reuniram em assembleia para debater o segundo turno. Os estudantes que já se movimentam com paralisações em vários cursos decidiram aprovar a posição “estudantes pela democracia com Haddad” e vão integrar o dia nacional de mobilizações convocado pela UNE, UBES e ANPG.

Em Campinas, a assembleia geral puxada pelo DCE da UNICAMP decidiu entrar na campanha do 13, denunciando o retrocesso que Bolsonaro representa para os estudantes. A sede da entidade ficará aberta para organização de atividadese distribuição demateriais.

Na Universidadede Brasília, uma atividade que contou com a participação de cerca de 2 mil pessoas entre estudantes, professores e servidores, com a presença da deputada Érika Kokay (PT) e de Guilherme Boulos de-bateu a ameaça que representa seguir a política de Temer com duros cortes orçamentários. Lá, foi só um grito Haddad presidente!

Garantir a vitória do voto 13!
Sexta-feira dia 26, estudantes de todo país estarão engajados em atividades pela retomada dos direitos e da democracia, por Haddad presidente para nacionalizar o passe livre, recompor o orçamento das fundações de amparo à pesquisa, revogar a contrarreforma trabalhista que retira o direito a um futuro digno dos jovens e a EC 95 que congelou o investimento nas áreas sociais por 20 anos.

É nessa mobilização nacional que as entidades estudantis devem se apoiar neste momento. Não há mais tempo a perder. Não podemos escorregar na casca de banana do “combate ao fascismo”, pois isso desvia nosso foco central para garantir a vitória do 13 e ajudar resolver os problemas da juventude brasileira.

Todo esforço se concentra em disputar cada voto em cada local de ensino, nos bairros e nas ruas, com ânimo para virar o jogo.

Hélio Barreto

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