Cerca de 100 trabalhadores e jovens se reuniram no lançamento da pré-candidatura da companheira Meg Guimarães, no Distrito Federal no dia 28 de julho.
Sindicalista reconhecida pela trajetória de luta na direção do Sindicado dos Professores, um dos principais sindicatos do Distrito Federal, Meg participou ativamente de todas as lutas e greves da categoria desde 1998. Atualmente é vice-presidente licenciada da CUT DF.
Como dirigente do Sinpro-DF ajudou a construir o atual Plano de Carreira do Magistério Público, bem como contribuiu para outras conquistas importantes da categoria, ao longo de quatro mandatos.
Teve participação determinante nas lutas pelo fortalecimento do cargo de Pedagogo-Orientador Educacional, no quadro da carreira do Magistério Público do DF, e pela melhoria das condições de salário e trabalho.
Inspirada pelo sentimento de indignação contra a grave crise política e econômica que assola o país e joga o povo trabalhador numa situação dramática – só no DF são 206 mil famílias que passam fome e 262 mil desempregados – Meg decidiu nestas eleições apresentar sua candidatura, procurando ser um ponto de apoio para aqueles e aquelas que querem mudar a realidade.
O anúncio da candidatura provocou, na primeira hora, o apoio de vários companheiros e companheiras da categoria a qual faz parte, bem como de outras que tem relação a partir do mandato na CUT e militantes do PT.
Na pré-campanha, nas reuniões com apoiadores e no lançamento, várias pessoas expressam que a candidatura de Meg tem “a cara da classe trabalhadora”, reafirmando o histórico de luta da companheira que tem um programa político que expressa as necessidades do povo.
A campanha vai às ruas com o eixo central na defesa de um programa de emergência para a nação que consiste em defender os empregos, o aumento geral dos salários e o tabelamento dos preços da cesta-básica, a revogação das contrarreformas e o despejo zero. Alertando para as intenções golpistas de Bolsonaro, manterá de pé a bandeira em defesa do “respeito ao voto popular”. Assim como, apresenta que para avançar nessas medidas e reconstruir o país será preciso encarar uma perspectiva de ruptura com o sistema atual que oprime a classe trabalhadora. Para isso, defende a convocação de uma Constituinte Soberana com Lula presidente, para dar voz e vez ao povo.
Sarah Lindalva