A campanha Fora Bolsonaro, que reúne entidades das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e outras, na sua plenária nacional de 11 de julho, resolveu propor um novo dia nacional de mobilização em 7 de agosto, sugerindo ações simbólicas e de agitação nas ruas, carreatas e paralisações de 100 minutos nos locais de trabalho.
É claro que para fazer essas paralisações é necessária a ação sindical, dialogando com a classe trabalhadora, a partir de suas reivindicações, sobre a necessidade de se por um fim ao governo Bolsonaro.
Entretanto, em reunião das centrais sindicais em 27 de julho, foi adotada uma nota conjunta que define o mesmo 7 de agosto como “Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos Empregos”, sem propor qualquer atividade prática.
Ora, a CUT, que participa da campanha Fora Bolsonaro, encabeça ao mesmo tempo a nota das centrais (de todas dessa vez) a qual, ainda que chame Bolsonaro de “genocida” e o acuse de adotar “medidas equivocadas e desastrosas” diante da pandemia, é omissa quanto a acabar com o seu governo.
Não estaria mais do que na hora de superar essas ambiguidades e concentrar todo o fogo no Fora Bolsonaro?