Hoje pela manhã, no frio inverno gaúcho, diretores da CUT/RS e do Sindisaúde/RS realizaram um ato simbólico em frente ao portão de entrada dos trabalhadores do Hospital São Lucas da PUC. Recebendo aqueles que trocavam de turno faixas cobravam a realização de testes para todos os trabalhadores do setor para a Covid-19.
Os profissionais de enfermagem estão entre as principais vítimas da doença. No Rio Grande do Sul, até o início de junho, entre as 20 cidades com mais casos, 732 profissionais já foram afastados por conta do coronavírus.
Estes números estão muito abaixo da realidade, pois aqueles profissionais que tiveram contato no local de trabalho com pessoas infectadas somente são testados se apresentarem sintomas da doença. Desta forma, correm o risco de contaminar outros colegas, pacientes e suas famílias.
A falta de uma política de testagem periódica em hospitais e postos de saúde é motivo de preocupação constante entre os trabalhadores da saúde e produto da negativa do governo Bolsonaro em ampliar o mapeamento da doença e assim forçar a redução dos números pela subnotificação, mais um motivo pelo qual este governo tem que acabar o quanto antes.
Em Caxia do Sul cruzes foram expostas na praça Dante Alighieri – simbolizando a morte causada pela política nefasta do Bolsonaro – e o carro de som abriu discussão com a população. Palavras de ordem como fim do governo Bolsonaro reforma agrária, reforma da mídia, expansão do Sistema Único de Saúde, testagem em massa para os trabalhadores da saúde na prefeitura, fim do genocídio da juventude negra marcaram o debate.
Militantes da Juventude Revolução do PT e do Diálogo e Ação Petista participaram da manifestação organizada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul (Sindserv) e o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS).
