“Policiais pela democracia” lutam por direitos ao lado dos trabalhadores

Em 12 de setembro de 2019, um grupo de Policiais Civis, realizou um encontro na sede do PT em Curitiba. O objetivo era fundar o Coletivo Policiais pela Democracia, para abrir o diálogo em defesa dos direitos dos policiais e do Estado Democrático de Direito, por meio da proposta de manutenção de constante debate entre a população, os policiais e Estado, para a construção de uma polícia cidadã e humanizada em todos os aspectos.

A democracia está sendo diretamente atacada pelo atual Governo e chegou o tempo de reagir e organizar a luta em sua defesa. É inegável que esse tempo exige solidariedade entre todos. Por isso também, os Policiais pela Democracia estão comprometidos com as demais categorias e desde o nosso início lutaram para impedir retrocessos seja dentro das polícias ou fora dessas instituições.

O Coletivo se define como contrário ao ativismo meramente virtual das mídias digitais que gera apenas palavras ao vento e nenhum efeito prático.

Os Policiais pela Democracia querem ir às ruas com os irmãos trabalhadores e para construir sua história

Desde sua fundação, o Coletivo participou de diversas lutas, como a defesa da licença prêmio cuja retirada foi aprovada pelo Governo do Paraná em 2019, realizou panfletagem no centro de Curitiba, para dialogar com a população, participou do encontro de Policiais Antifacismo, na sede do PT em Curitiba (07/02) e ainda visitou os trabalhadores em greve da Petrobras e Fafen, em Araucária-PR, onde foi entregue uma carta de solidariedade.

Para o próximo período o Coletivo organiza duas atividades: 1ª Roda de Conversa, com o tema “Mulheres Policiais e Violência, Relatos de Mulheres sem Direitos” e ainda, propõe um Fórum Popular sobre Segurança Pública, para discutir e ampliar o debate sobre as precárias condições das polícias e a polícia que queremos. Além disso, se fará presente nas atividades do próximo dia 8 de março em Curitiba, e está colaborando com as mobilizações que se darão no dia 18, lutando em defesa dos serviços públicos, contra as privatizações e contra o golpe proposto pelo Governo.

Correspondente

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