A classe trabalhadora, através de suas organizações, deu mais um passo importante na luta para derrotar a contrarreforma da Previdência que está em tramitação no Congresso Nacional.
Nos atos deste 1º de maio, as centrais sindicais, unificadas, convocaram uma greve geral no dia 14 de junho. Um mês antes desta data, os trabalhadores da educação fazem um dia de greve nacional, em 15 de maio. A greve dos professores em defesa da aposentadoria, pode ser uma poderosa alavanca na construção do movimento geral de todos os trabalhadores. Todo apoio aos professores!
É a luta da classe trabalhadora, com suas organizações unidas e atraindo todos os setores populares que pode frear a tentativa do governo de destruir a Previdência.
Essa batalha é mãe de todas as batalhas para evitar que Bolsonaro, os escroques que o cercam, e as instituições que lhe servem de pilares, sigam em frente no desastre nacional que almejam, cujo cerne está na entrega de 1 trilhão de reais, como alardeia Paulo Guedes, à especulação financeira, às custas dos direitos.
A derrota da PEC de Bolsonaro, além de preservar direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora, será um poderoso escudo contra o conjunto dos ataques implementados e previstos pelo atual governo.
O apoio à Trump no cerco à Venezuela, inclusive ao fracassado golpe tentado em 30 de abril, a ânsia de entregar nossa soberania, o estrangulamento das universidades e as perseguições políticas na Educação, enfim, razões não faltam para criar as condições de impor uma derrota a esse governo que visa transformar o país em quintal dos EUA, os trabalhadores brasileiros e todas as camadas oprimidas num povo sem direitos.
A greve geral é de responsabilidade primeira dos sindicatos e centrais, mas engaja a responsabilidade de todos que lutam em defesa dos direitos e da democracia.
O PT, em particular, com a resolução unânime de sua direção nacional contra a PEC da Previdência, pode e deve jogar um papel maior nesta batalha. Por isso mesmo que é definido como “inimigo comum” dos lacaios do imperialismo, e sofre uma feroz perseguição, onde a chave é manutenção de Lula, do PT, como preso político. A luta em defesa da Previdência se liga à luta pela libertação de Lula.
Nesta batalha, todos os militantes do PT têm um lugar a ocupar. Como estão fazendo os grupos de base do Diálogo e Ação Petista, em cada bairro, escola, local de trabalho, nas próximas semanas a tarefa da hora é ir dialogar com o povo.
O abaixo-assinado dirigido aos deputados federais para que votem “Não” à PEC é um excelente instrumento para este diálogo. Todas as experiências feitas atestam a grande adesão. Está aí o ponto de apoio para ajudar a construir uma grande greve em 14 de junho.
Os acontecimentos de 30 de abril na Venezuela, articulado diretamente por agentes do governo Trump, provam que o imperialismo não dará tréguas na sua marcha à destruição, mesmo se o golpe fracassou. E fracassou porque 30 de abril mostrou também que o povo trabalhador venezuelano está disposto a lutar para se defender e vencer: Trump, tire as patas da Venezuela!
Os trabalhadores brasileiros, irmanados aos da Venezuela, estão dispostos a lutar contra o bombardeio imperialista aos seus direitos e vencer. Todos juntos, vamos dizer alto e em bom som: tirem as mãos da Previdência!