Em defesa de Lula e do PT

Golpista querem destruir as organizações dos trabalhadores

Às vésperas do 1º turno das eleições municipais, multiplicam-se as prisões e denúncias sem provas, censura é imposta em campanhas eleitorais que combatem o golpe, com o explícito objetivo de interferir no resultado contra o PT. O que demonstra o quão necessário é dar todo o lugar na campanha dos petistas, à defesa do partido e à luta pelo Fora Temer.

Agora no 1º turno e depois no 2º, nenhum voto para os golpistas!

A escalada promovida pelo Judiciário não deixa dúvida que, para completar o golpe, é preciso aniquilar com as organizações dos trabalhadores, a começar pelo PT.

O governo do usurpador Temer não será capaz de avançar a política do imperialismo que embalou o golpe enquanto a classe trabalhadora, através de suas organizações, for capaz de se defender e resistir.

A Medida Provisória 746 da contrarreforma do ensino médio, por exemplo, assim que editada, foi rechaçada por entidades sindicais, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE-CUT). A senadora do PT, Fátima Bezerra, em nome do partido, propôs a sua retirada.

A luta contra as reformas da Previdência e Trabalhista, a entrega do Pré-sal, o teto de gastos, que atinge os que precisam de serviços e políticas públicas, fazem parte da pauta da preparação da greve geral por “nenhum direito a menos” proposta pela CUT e outras centrais.

O que se viu nesse dia 22 de setembro “de esquenta” com várias categorias através de seus sindicatos entrando em ação é que amadurecem as condições para a realização da greve geral.

As organizações dos trabalhadores construídas em décadas de luta e, notadamente, o PT e a CUT, desde a luta contra a ditadura militar, não foram destruídas com a posse do governo golpista. Elas se preservam como instrumentos para resistir à tentativa de fazer retroceder todas as conquistas impostas pela luta da classe.

O aniquilamento da capacidade de resistência, condição número um para impor o programa do golpe, serve-se do Judiciário para avançar contra as organizações. Com notórias relações com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, o juiz Sergio Moro comanda – com o beneplácito de todas as instâncias do Judiciário e demais instituições – a tentativa de instalar no país um verdadeiro estado de exceção.

Com a corja golpista instalada no Planalto avança de maneira acelerada a perseguição a Lula e ao PT.

A defesa do PT e de Lula não é um assunto apenas para os petistas, mas começa pelos petistas, em particular os que são candidatos nessas eleições. Todo o contrário do que se vê em demasia de candidatos que escondem a estrela, o vermelho e se esforçam para municipalizar uma campanha que é, nitidamente, um embate nacional entre os interesses das massas trabalhadoras e os que querem entregar a nação e retirar direitos.

A defesa de Lula e do PT, diz respeito a todas as forças e setores identificados com os interesses da nação, da democracia e dos trabalhadores. Diz respeito a barrar a ofensiva contra a tentativa de impor um estado de exceção.

E, para defender-se, o PT está chamado a se colocar na linha de frente do combate ao governo e às instituições golpistas.

De nossa parte, com o Diálogo e Ação Petista é para o que nos dispomos, num mesmo movimento em que organizamos com companheiros de diferentes identidades no partido o “diálogo itinerante” para reforçar a luta pela Reconstrução do PT

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