Ou o Brasil acaba com Temer, ou Temer acaba com o Brasil

Na contrarreforma da previdência, evitar a armadilha das emendas.

Quanto mais sujo e impopular fica, mais o usurpador multiplica esforços para agradar o capital financeiro que o sustenta.

Depois de quebrar o marco regulatório do Pré-Sal em favor das petroleiras estrangeiras, o golpista pôs o país à venda: terras a estran­geiros, PPP’s (parcerias público-privadas) e concessões privadas em estradas, portos, aeroportos e saneamento básico, ele quer oferecer tudo.

E barato, porque desde que assumiu, Te­mer aprofundou a crise na maior recessão da história.

Por isso, as contas nacionais de janeiro bateram o recorde de “investimentos exter­nos” – desnacionalização, na verdade – e as de fevereiro, bateram o recorde de exportação – porque aqui, ninguém tem para comprar!

A soberania nacional está questão, os direi­tos sociais estão em xeque.

Cada vez mais odiado pelo povo – e não é só nas pesquisas, pois desde o regime militar um governante não tinha tanto “destaque” num Carnaval, onde não apareceu nenhum bloco “coxinha”! – Temer não tem outra alternativa.

Para não ser abandonado pelo capital finan­ceiro, ele põe toda sua energia na contrarre­forma da Previdência e a trabalhista. Temer e seus comparsas no Congresso Nacional, tentam acelerar a sua aprovação.

De fato, esta é agora a questão central, a derrota da contrarreforma tem tudo para ser o começo do seu fim, a realização do Fora Temer

Se o PT e outras forças, a CUT e outras cen­trais – que hoje chamam a lutar “contra a PEC 287 de desmonte da Previdência” -, exigirem a sua Retirada e se mantiverem firmes evitan­do a armadilha das emendas do mal menor, a pretexto da correlação “desfavorável” intramuros desse Congresso podre, então, a voz do povo se fará ouvir.

A grande luta está aí!

Dia 15 de março começa a Greve da Edu­cação, convocada por tempo indeterminado pela Confederação Nacional dos Trabalhado­res da Educação (CNTE – CUT), respaldada em decisões de assembleias em todo país, com a principal bandeira na rejeição da PEC 287.

Dia 15 de março é também o Dia de Parali­sação Nacional, proposto pela CUT e apoiado por várias centrais, frentes e entidades, para “impedir a reforma da Previdência” (Vagner Freitas).

Ambos movimentos apontam uma dispo­sição de luta que, vista a determinação de Temer, certamente terá que ser desenvolvida em mobilização de greve geral para impor a derrota dos golpistas.

Não é fácil, mas é possível, além de neces­sário!

É neste cenário conturbado que, no PT, es­tão sendo inscritas as chapas que vão disputar o “processo eleitoral direto” em 9 de abril, rumo ao 6ª Congresso em junho.

As chapas de Unidade Pela Reconstrução do PT saem agora a campo em busca dos votos necessários, propondo a todo o partido entrar a fundo nesta luta social para abrir uma saída política ao sufoco nacional.

“Agindo como o PT agia”, os grupos de base do Diálogo e Ação Petista, e as chapas inscri­tas, se engajam neste combate, para que o PT ocupe seu lugar na luta para pôr fora Temer, antes que ele acabe com o Brasil.

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