Na segunda feira (27) Cerca de 150 trabalhadores do hospital pronto socorro 28 de Agosto em Manaus fecharam o trânsito da capital amazonense em protesto exigindo equipamentos de proteção individual e o pagamento de salários atrasados. Eles paralisaram suas atividades por uma hora.
Os trabalhadores reclamaram ainda da aglomeração ao redor do ponto eletrônico. Em entrevista ao site D24AM o enfermeiro Gerson Bastos completou “Ainda tem a questão da insalubridade, salários atrasados, falta de alimentação, escala defasada, falta de medicamentos (tamiflur), sobrecarga de trabalho, falta de aparelho de pressão, oxímetro, gasômetro e, até mesmo, lixeira para descarte de material utilizado no tratamento dos pacientes”
A luta dos trabalhadores por condições mínimas de trabalho ocorre em meio ao avanço do coronavírus, na semana em que o estado chegou a registrar 130 mortes por suspeita de Covid-19 num único dia e há uma ameaça de colapso do serviço funerário.