O Comitê Internacional de Ligação e Intercâmbio (CILI) atendeu ao apelo do “Comitê 2 de Outubro – Verdade, Justiça, Solidariedade”, do Equador, para se associar à campanha em solidariedade a Jorge Glas, injustamente encarcerado desde 2017.
Jorge Glas foi vice-presidente no governo de Rafael Correa (2013-2017) e, em seguida, do seu sucessor, Lenin Moreno que o traiu. Glas é vítima de “lawfare” (uso da lei e do aparato judicial para perseguir adversários políticos). É a mesma ofensiva que atingiu o Brasil na chamada lava-jato, operação teleguiada pelo Departamento de Justiça dos EUA para perseguir o PT e Lula.
Acusado de beneficiar a empresa brasileira Odebrecht, Glas foi condenado sem provas, após delações encomendadas sob medida, com a cumplicidade dos grandes meios de comunicação e graves manipulações por parte de juízes e procuradores.
No cumprimento da pena, ele foi transferido para uma prisão de segurança máxima longe da família, com quadro de saúde agravado, o que levou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA a declarar que ele “se encontra em situação de gravidade e urgência, seus direitos à vida e à integridade pessoal correm perigo”.
As moções devem ser enviadas para:
• Secretária de Direitos Humanos do Equador
BERNARDA ORDOÑEZ MOSCOSO
bernarda.ordonezmoscoso@derechoshumanos.gob.ec
• Juiz
LUIS SANTIAGO VALLEJO SALAZAR
Corte Provincial de Justicia de Cotopaxi
luis.vallejos@funcionjudicial.gob.ec
• Enviar com cópia para:
julioturra@cut.org.br